Exercício físico e cognição – entendendo seus benefícios

Abstract

Os benefícios do exercício físico são inúmeros e bastante conhecidos a algum tempo, como por exemplo: o combate à obesidade e a todos os problemas a ela relacionados, como as doenças crônicas; problemas sociais e de auto estima; fortalecimento de ossos e músculos; aumento do condicionamento cardiorrespiratório; dentre tantos outros, porém outro campo pouco difundido e de grande importância é a relação entre o exercício físico e a melhora nas funções cognitivas que vem sendo evidenciado nos últimos anos. Problemas cognitivos atingem milhares de pessoas em todo o mundo e podem ser oriundos das mais diversas causas e a qualquer fase da vida, porém sendo mais evidenciado na velhice, podendo chegar a seu ápice com a demência. Partindo dessa problemática temos o intuito que contribuir com o debate principalmente de quais respostas fisiológicas o exercício traz no corpo para justificar a melhora cognitiva, para tanto, esse trabalho foi desenvolvido através de pesquisas bibliográficas em livros, artigos e sites, buscando dialogar com autores como: Antunes (2006), Brito (1996), Caixeta e Teixeira (2014), Gonçalves (2009), Neufeld (2017) entres outros, que enfocam em seus trabalhos as relações existentes entre exercícios físicos e as funções cognitivas. Tais leituras evidenciaram a melhora nas funções cognitivas trazidas pelos exercícios, atuando na síntese de hormônios e neurotransmissores, como também aumento do fluxo sanguíneo cerebral e angiogênese, que justificam a melhoria cognitiva. Relações como essa ajudam a reforçar a necessidade de exercícios físicos também no tocante a cognição em todas as fases da vida, desde a infância como ajuda no desempenho escolar, a fase idosa quando naturalmente acontece um declínio das capacidades físicas e neurais.