Uso e cultivo de plantas medicinais por idosos da Universidade Aberta à maturidade, Campus II – UEPB

Abstract

O uso de plantas medicinais foi construído através das relações familiares, onde os mais velhos aprenderam com seus antepassados, e assim esse conhecimento foi transmitido entre as gerações, sendo os idosos considerados os mais sábios, que partilhavam seus conhecimentos com os mais jovens. O presente estudo teve como objetivo: avaliar o uso e cultivo de plantas medicinais por idosos da Universidade Aberta à Maturidade (UAMA) da Universidade Estadual da Paraíba – UEPB, Campus II turma 2019, e realizar ações educativas com o intuito de aprimorar e promover a troca de conhecimentos com os mesmos. Para isso, foi realizada uma entrevista através de um questionário semiestruturado, para identificar conhecimento dosidosos a respeito de plantas, cultivo e frequência de uso. A partir das informações obtidas através das entrevistas, realizou-se o planejamento para distribuição de mudas e livretos no qual foi estimulada a participação dos idosos para que houvesse troca de conhecimentos a partir das experiências dos mesmos. Foram entrevistados 31 idosos (87 % mulheres e 12,9 % homens), aos quais a maioria (70,96 %) residem na zona urbana de Lagoa Seca – PB. Os mesmos apresentavam idades entre 58 a 89 anos, sendo que (74,19 %) tinham entre 60 a 69 anos. Em relação a saúde, 70,96 % dos idosos afirmaram ter doenças crônicas. Quanto ao cultivo de plantas, 70,96 % relataram que cultivavam em suas residências, principalmente plantas medicinais (48 %) e 90,32 % dos idosos fazem uso delas para fins terapêuticos, sendo o chá (45 %) e o lambedor (27 %) as formas mais citadas. A erva-cidreira, o hortelã-graúdo e o boldo foram as espécies mais usadas pelos idosos. Em virtude disso, nota-se a relevância do tema, onde buscou aprimorar o conhecimento popular a respeito do uso seguro e eficaz de plantas medicinais e fitoterápicos.