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Título: Narrativas de neurodivergência: a desconstrução de estereótipos do autismo na mídia através de Quinni, em Heartbreak High
Autor(es): Guimarães, Assíria Maria Rodrigues
Palavras-chave: Transtorno do Espectro Autista (TEA)
Representação midiática
Estereótipos
Desconstrução
Análise de conteúdo
Data do documento: 12-Jun-2025
Resumo: O objetivo geral deste trabalho é analisar como a personagem Quinni, da série Heartbreak High (2022), contribui para a desconstrução de estereótipos sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA) na mídia, com base em descrições acadêmicas e clínicas do espectro. A pesquisa utiliza uma abordagem qualitativa, de caráter exploratório abordado por Lösch et al. (2023), com base na análise de conteúdo descrita por Santos (2012). A fundamentação teórica tem como base principal autores científicos como Murray (2008), Ortega (2008), Mittmann et al. (2023), Hungerford et al. (2025), Soares e Brito (2024), Lai et al. (2015), Freire e Cardoso (2022), Sá (2023), Happé e Frith (2006), o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais – DSM-5 e DSM-5-TR (APA, 2014; APA, 2022), entre outros. Além de referências sobre outras representações midiáticas no autismo. A análise foi realizada a partir de cenas selecionadas de três episódios da primeira temporada e um episódio da segunda, de forma estratégica para abordar elementos visuais e narrativos que evidenciam características clínicas do TEA, como dificuldades de interação social, hipersensibilidade sensorial, rigidez cognitiva e hiperfoco. Por Quinni ser mulher, autista e interpretada por uma atriz autista, a personagem traz consigo uma representação mais fiel da maioria das pessoas no espectro, especialmente mulheres, que foram historicamente invisibilizadas nos estudos e nas narrativas audiovisuais. Como resultado da pesquisa, observou-se que a personagem Quinni, da série Heartbreak High, representa uma ruptura significativa nos estereótipos clássicos de autismo frequentemente reproduzidos pela mídia. Sua construção narrativa evidencia uma representação mais autêntica e humanizada, que dialoga com critérios clínicos do TEA e com características específicas do autismo feminino, como o mascaramento. Ao ser comparada a personagens masculinos como Sam Gardner (Atypical, 2017) e Shaun Murphy (The Good Doctor, 2017), Quinni contribui para trazer visibilidade a outras vivências dentro do espectro e desconstruir o apagamento histórico de mulheres autistas nas representações audiovisuais.
Descrição: GUIMARÃES, A. M. R. Narrativas de neurodivergência: a desconstrução de estereótipos do autismo na mídia através de Quinni, em Heartbreak High. 2025. 53 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Letras Inglês) – Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2025.
URI: http://dspace.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/123456789/34829
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