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Dentre os profissionais da saúde, o fisioterapeuta é tido como um dos mais expostos a riscos para o desenvolvimento de algias e fadiga, principalmente no início da ca rreira profissional, pois, durante a graduação os estagiários atendem a uma demanda considerável de pacientes, possibilitando a instalação de quadros álgicos agudos que podem evoluir para crônicos. A partir disto, o presente estudo objetivou analisar a presença de sintomas álgicos musculoesqueléticos e de fadiga em acadêmicos estagiários de uma Clínica Escola de Fisioterapia (CEF). Trata-se de uma pesquisa transversal, de caráter descritivo e quantitativo. A coleta de dados se deu através da aplicação de questionário sociodemográfico, do diagrama de Corlett e Manenica e do Questionário Bipolar de avaliação da fadiga (AVA). O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Estadual da Paraíba (CEP/UEPB) sob parecer de número 51243115.0.0000.5187. A amostra final incluiu 16 acadêmicos do 9º período de fisioterapia. Observou-se prevalência de jovens com idade média de musculoesqueléticos mais encontrados durante as atividades práticas destaca-se a dor (75%) 25,7 anos±4,07, sendo 81,3% do total do sexo feminino. Dos sintomas em queimação (56,2%), enquanto que a fadiga é mais presente após os atendimentos (81,3%). De acordo com o diagrama de Corlett e Manenica as áreas mais acometidas foram: as pernas (81,3%) e a região torácica da coluna vertebral (81,3%). Notou-se também um índice de fadiga de 56,2% com score AVA médio de 70,42±8,68. Concluiu-se que os estagiários da CEF possuem níveis consideráveis de dores musculoesqueléticas e fadiga, resultantes da práticas profissional. |
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