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Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil será a sexta população mundial com o maior número de idosos. Se, por um lado, o aumento da população idosa demonstra melhoria nos fatores relacionados à longevidade, 85% dos idosos apresentam pelo menos um agravo, entre esses 30% caem uma vez por ano. Objetivo: identificar o quantitativo das quedas da população idosa na cidade de Campina Grande (PB) no ano de 2011, a partir dos registros de ocorrências do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) da cidade de Campina Grande/ PB. Metodologia: Este estudo é parte de outro mais amplo. O estudo base, do qual este faz parte, trata-se de um estudo descritivo, de abordagem quantitativa e delineamento transversal, caracterizado como documental exploratório e retrospectivo. Foram incluídas nesse estudo as fichas de regulação dos indivíduos com 60 anos ou mais e foram excluídas as fichas com dados incompletos ou ilegíveis. Os dados foram coletados das fichas de regulação médica do SAMU diretamente para o banco de dados elaborado previamente pelos pesquisadores no programa Microsoft Office Excel 2010 e analisados. Resultados: Foram avaliadas 151 ocorrências com idosos, compostas predominantemente por homens. A maioria dos idosos se concentrou na faixa etária acima dos 80 anos (38,41%), a média etária foi de 75,3 anos, sendo 73,4 para homens e 78,2 para as mulheres. As quedas da própria altura apresentaram maior prevalência (53, 64%) entre os idosos. Conclusões: O presente estudo mostrou que a maioria dos idosos foram homens e o tipo de queda mais prevalente foi a queda da própria altura. É de importância extrema estudos que revelem as causas de possíveis complicações de saúde nessa faixa etária tão vulnerável a quedas e outros tipos de ocorrências. Os dados encontrados servirão de base para um planejamento de prevenção e conscientização da população em geral sobre essa problemática das quedas que tanto acometem os idosos. |
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