Resumo:
Introdução: o assoalho pélvico é uma estrutura constituída por músculos, ligamentos e fáscias. A integridade e interação destes componentes permitem a manutenção do suporte e sustentação das vísceras pélvicas em suas posições anatômicas.Modificações em algum dos componentes de suporte e sustentação podem favorecer o surgimento de alterações anatômicas, biomecânicas e funcionais dos órgãos pélvicos, resultando desta maneira em surgimentos de sintomatologias das disfunções pélvicas. Diversos métodos diagnósticos e terapêuticos têm sido estudados e incorporados na prática de avaliação e tratamento das disfunções do assoalho pélvico, visto que as estruturas trabalham de forma conjunta para prover suporte aos órgãos pélvicos. É de extrema importância a adoção de métodos que envolva abordagens globais, para isso a manipulação visceral se porta como uma importante técnica avaliativa e terapêutica das disfunções do assoalho pélvico, já que considera que o princípio da globalidade é um componente essencial da terapia. Objetivo: conhecer o efeito da manipulação visceral na função dos músculos do assoalho pélvico. Métodos: trata-se de uma revisão de literatura, realizada no período de outubro de 2015 a fevereiro de 2016, com consulta as bases de dados BVS, PEDRO, Pubmed, Lilacs/Scielo e Google acadêmico, usandos os termos “assoalho pélvico”, “manipulação visceral” e “osteopatia visceral” e seus correspondentes em inglês Resultados: não foram encontrados na literatura pesquisada estudos que avaliem a interferência da manipulação visceral na função dos MAP, porém existem estudos que identificaram efeitos em segmentos do sistema musculoesquelético, sendo realizado tratamento com manipulação visceral abdominal. Conclusão: sugere-se o desenvolvimento de estudos científicos do tipo ensaio clínico, que verifiquem o efeito da manipulação visceral nas características e na funcionalidade do assoalho pélvico.
Descrição:
BARBOSA, M. K. G. Manipulação visceral na funcionalidade dos músculos do assoalho pélvica: Revisão narrativa. 2016. 19f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Fisioterapia)- Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2016.