Resumo:
Os resultados alcançados antigamente com a terapia ortodôntica não se mostravam estáveis no período pós-tratamento, ou seja, as posições irregulares dos dentes recidivaram, constatados no decorrer dos anos. As possíveis causas da recidiva despertaram o interesse em estudos dos seus tratamentos demonstrando outras formas de avaliar o paciente e concluir o diagnóstico se baseando na a estética facial evidenciada pelo tipo facial e não apenas na cefalometria. O objetivo deste estudo foi quantificar e relacionar o tipo facial de Ricketts e as más oclusões de Angle. Utilizando como amostra 40 documentações ortodônticas de pacientes com dentição completa e permanente, dos arquivos de uma clínica particular de Campina Grande-Paraíba. Neste estudo os resultados demostraram que a prevalência do tipo facial dolicofaciais foi maior, correspondendo a 37,5%, nas maloclusão a classe I foi a mais prevalente com 55% dos casos. Relacionado à tipologia facial e as más oclusões obtivemos resultados em que os mesofaciais apresentaram maior índice de má oclusão classe I com 90,9%, nos doliciofaciais também foram observados mais pacientes classe I, já nos braquifaciais houve um equilíbrio entre a classe I e a classe II ambas com 42,85%. No geral foi notada a maior presença dos dolicofaciais e da classe I, relacionando esses dois fatores se notou os dolicofaciais e mesofaciais com maioria das maloclusões em classe I e os braquifaciais com um valor igualitário entre classe I e classe II.
Descrição:
CAVALCANTI, W. G. B. Relação entre os tipos faciais segundo Ricketts com a classificação das más oclusões de Angle. 2016. 35f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Odontologia)- Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2016.