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A Disfunção Temporomandibular (DTM) pode ser definida como um conjunto de distúrbios que envolvem os componentes do Sistema Estomatognático (SE). Sua etiologia é complexa e multifatorial, podendo estar relacionada a aspectos funcionais, estruturais, ambientais e psicológicos. Os principais sinais e sintomas da DTM são dor na região da Articulação Temporomandibular (ATM), na face, no ouvido, ruído articular, outros sinais otológicos, dor de cabeça, dificuldade e dor ao mastigar, dor muscular, na nuca e no pescoço, cansaço,apertar e ranger os dentes e limitação de abertura bucal. Fatores emocionais como a ansiedade e o estresse, podem desencadear hábitos parafuncionais e tensão muscular, levando ao aparecimento dos sinais e sintomas das DTMs. Outro aspecto importante a observar é a classe econômica, pois, as mais baixas parecem desenvolver mais estresse, levando a maiores alterações na biomecânica articular e/ou muscular. O objetivo dessa pesquisa foi realizar um estudo observacional sobre classe econômica, estresse e disfunção temporomandibular em servidores universitários. A amostra foi composta por 63 servidores efetivos do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS), na Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) - Campus I e foi selecionada por conveniência. Para a coleta de dados foram utilizados três formulários: o Critério de Classificação Econômica Brasil, o Índice Anamnésico de Fonseca (DMF) e a Escala de Reajuste Social. Foi feita a análise estatística descritiva dos dados, utilizando o software IBM SPSS versão 20.0 Obteve-se como resultado que a média de idade dos servidores foi de 39 anos e 54% eram do sexo feminino. Mais da metade (58,7%) apresentou algum grau de DTM e deste, 36,5% apresentou o grau leve da disfunção. A maioria dos servidores (31,7 %) pertencia a classe econômica B1 e 77,7% dos servidores apresentou crise de estresse, sendo que 34,9% possuiu crise intensa de estresse. |
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