Resumo:
Técnicas não biológicas são utilizadas atualmente para as terapias de substituição de órgãos dentários, como os materiais restauradores inertes e implantes sintéticos. Mas essas estratégias estão sendo questionada a respeito à sua segurança, eficácia e longevitividade. A ausência dentária tem sido o estímulo para a realização de pesquisas que buscam o desenvolvimento de terapias mais biológicas na Odontologia. Atualmente inúmeros estudos focaram no desenvolvimento de novas técnicas para a manipulação de células-tronco, visando o desenvolvimento de tratamentos restauradores de tecidos e órgãos do organismo humano. As pesquisas em bioengenharia tem se focado na diferenciação de células osteoprogenitoras, para formação de tecido ósseo, e na formação de tecidos semelhantes ao ligamento periodontal, dentina e polpa, gerando um grande avanço nos experimentos com estas células provenientes de tecidos bucais devido ao seu fácil acesso e o fato de não serem órgãos vitais constituindo uma vantagem para testes de praticidade e viabilidade de técnicas da bioengenharia. Para que a bioengenharia seja eficaz, faz-se necessária a presença de três fatores: as próprias células-tronco, uma matriz extracelular e fatores de crescimento. Nos últimos anos, com estas pesquisas e aplicações de células- tronco pela engenharia tecidual com relação ao reparo e a regeneração de estruturas dentárias e, até mesmo, a substituição de um elemento dental completo.
Descrição:
ACIOLI FILHO, J. A. M. Células-tronco na Odontologia: Emprego e perspectivas. 2016. 32f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Odontologia)- Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2016.