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Objetivo: Avaliar o conhecimento dos profissionais da Estratégia Saúde da Família (ESF) quanto à abordagem aos usuários drogas. Metodologia: Tratou-se de um estudo transversal e exploratório realizado com 126 profissionais de nível superior das Unidades Básicas de Saúde de Campina Grande-PB, os quais responderam um questionário abordando variáveis sociodemográficas, atuação profissional e conhecimento sobre a abordagem aos usuários de drogas. Foi realizada estatística descritiva e multivariada por meio da Análise de Correspondência Múltipla (ACM). Resultados: A maioria era do sexo feminino, pertencente a faixa etária de 26 a 45 anos, apresentando tempo de trabalho na ESF igual ou superior a 10 anos e a categoria profissional mais participativa foi de enfermeiros. Mais da metade relatou questionar às vezes quanto ao uso de drogas na anamnese e, em situações de urgência, 37,3% responderam que não saberiam abordar clinicamente os usuários e 22,2% que não saberiam como e para onde encaminhar o atendimento. A ACM permitiu estabelecer o perfil dos participantes e enquadrá-los em três grupos distintos: o G1, formado principalmente por médicos, mostrou ser o grupo mais capacitado para a abordagem dos usuários de drogas e o G3, constituído majoritariamente por dentistas, demonstrou-se o menos preparado. Conclusão: Há diferença de conhecimento entre as diferentes categorias profissionais sobre a abordagem dos usuários, interferindo na resolutividade desse agravo. Assim, recomenda-se a capacitação dos profissionais da ESF com enfoques reflexivos e informações sobre os serviços de saúde disponíveis aos usuários de drogas visando intervenção precoce e redução de danos. |
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