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Esta pesquisa traz uma discussão sobre políticas afirmativas, após a promulgação da
Lei 11.645/08, destacando o que mudou efetivamente. Para contextualizar a pesquisa,
apresentamos também uma discussão sobre a formação inicial e continuada do
professor. Este trabalho se propõe a fazer uma análise sobre a questão racial e
indígena, à luz da prática docente na escola pública, ressaltando a importância desta
temática para o ensino de História no campo do estudo étnico-racial no contexto
escolar. Entretanto, nosso principal objetivo é compreender como essa temática racial
é abordada e implementada na prática do ensino de História. A pesquisa se utilizou de
documentos oficiais da Educação: PCN, LDB, Lei 9.394/96 e a Lei 10.693/03,
juntamente com entrevistas via questionário. Tendo em vista que estamos
trabalhando com a narrativa, optamos pela História oral como fonte, com o auxílio de
autores como Maria Regina Celestino de Almeida, José D’Assunção Barros, Yvelise
Freitas de Souza Arcoverde, Jacques D’adesky e Verena Alberti. Esta metodologia de
pesquisa consiste em realizar entrevistas gravadas com pessoas que podem dar
testemunho acerca de fatos, conjunturas, instituições, modos de vida e outras nuances
da vida contemporânea. As entrevistas foram feitas com professores do Ensino
Fundamental e Médio Regular da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio
Padre Emídio Viana Correia, situada à Avenida Prefeito Severino Bezerra Cabral, s/n,
no bairro do Catolé, cidade de Campina Grande. Nesse sentido, a pesquisa se propõe
identificar a partir das políticas pedagógicas, no contexto étnico-racial, formas de
discriminação, preconceito e identidade étnica na convivência com o diferente. |
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