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A feira livre é um dos fenômenos políticos, econômicos, sociais e culturais mais
antigos do mundo. A Feira livre da Prata se desenvolveu no bairro do mesmo
nome acerca de 60, em Campina Grande-PB. Este trabalho tem como objeto de
estudo a informalidade e as transformações espaciais na Feira da Prata. A
pesquisa, ora desenvolvida realizou a coleta de materiais, através do contato
com, moradores, consumidores e trabalhadores “feirantes” informais que
responderam a um questionário, no qual foi necessário estabelecer um recorte
dentro dos limites da feira e adjacências. Esta coleta subsidiou a análise que
explicitou o processo de mudanças espaciais e estruturais ocorridas na Feira da
Prata, dessa forma especifica a dualidade formada apos a reforma, evidenciando
as principais características que favoreceram essas mudanças compreendendo a
nova organização espacial e a informalidade refletida na mudança, que ao longo
do tempo seguiu o padrão tradicional de feira livre, com a reforma é perceptível a
perda de algumas práticas culturais, sofreu e sofre transformações espaciais e a
reprodução do seu espaço está diretamente ligada a sua especificidade e a
informalidade. Pode-se observar uma nova caracterização estrutural na sua
organização comercial. Para construção da pesquisa é necessário o uso teórico
metodológico, analisar a natureza socioeconômica e cultural dos trabalhadores
informais da Feira da Prata, evidenciar o valor sócio cultural dessa trajetória
nesse mercado informal, e investigar materiais empíricos e históricos inseridos
nesse espaço urbano comercial para entender o funcionamento da feira na
atualidade. |
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