dc.description.abstract |
Imaginemos a língua portuguesa como uma grande mãe, que possui seus amados filhos sanguíneos, mas, que também por alguma razão inesperada da vida acaba adotando outros, que apesar de uma ligeira falta de semelhança acabam mesmo assim, sendo aceitos e amados por toda a família. A língua é um sistema formado basicamente por vocábulos, que se juntam formando as frases, que formam as orações, os períodos e acabam efetivando um canal de comunicação entre os seres humanos. Essa mesma língua evolui, ou seja, não para no tempo, palavras que antes eram bastante empregadas, por algum motivo o deixam de ser, enquanto gírias sem crédito algum podem tomar o seu lugar. Temos a partir daí outros tipos de transformações da língua que não se modifica unicamente através de termos vernáculos pré-existentes; a língua se transforma também por influências externas ao idioma, quanto a isso podemos citar os estrangeirismos na qual os comparamos à turistas, que vêm visitar o Brasil e, que de alguma forma dão sua contribuição no esclarecimento de fatos ocorridos fora daqui, em seguida temos os empréstimos que nada mais são que estrangeirismos decididos a ficar de vez no Brasil pra morar e conviver com esse povo, principalmente devido a grande hospitalidade com que foram recebidos. Por fim, os neologismos que seriam os filhos desses turistas com nativos da terra, onde novos termos ou novas palavras seriam gerados com características de ambas as partes. Esse processo de estrangeirismos ingleses / americanos e empréstimos se explicam de diversas maneiras, primeiro com a revolução industrial, em seguida com o desenvolvimento do cinema, da música, da comunicação ganhando cada vez mais velocidade com a exportação de tecnologia de grandes potências mundiais e se disseminam com o poder destruidor de fronteiras da internet. |
pt_BR |