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Compreendemos que ensinar História requer muito mais do que reproduzir práticas de outrora. Durante o estágio curricular supervisionado, o(a) docente em formação elabora suas próprias concepções sobre a sala de aula, bem como suas próprias práticas através da vivência com os outros. Diante disso, o presente trabalho pretende compreender as representações elaboradas sobre o ensino de História na Educação Básica com base nas vivências e narrativas de alunos de História no contexto do estágio curricular supervisionado, partindo dos memoriais de experiência docente. Entendemos o estágio enquanto momento indispensável à formação inicial. Logo, ao voltarmos o olhar para o estágio, pretendemos fornecer subsídios para seu aperfeiçoamento. Assim, o presente trabalho se situa no campo do ensino de História a partir do diálogo com a História Cultural, a partir da qual nos remetemos a autores como Chartier (2002), que traz o conceito de representação; Ricci (2003), para discutir a formação de professores(as), Passegi (2010), para pensar o memorial de formação; Tardif (2010), para refletir sobre o saber-fazer docente, bem como Zabalza (2014), que amplia a discussão sobre estágio curricular supervisionado. Como abordagem metodológica, foi feita uma pesquisa bibliográfica sobre o tema e a análise do conteúdo dos memoriais em que também investigamos as políticas públicas referentes ao ensino de História, além da legislação que regulamenta o estágio. Como fontes, foram utilizados os memoriais de estudantes estagiários(as) em História no período que compreende 2010 a 2014. Consideramos que os aspectos observados através das narrativas de alunos(as) estagiários(as) mostram que ainda há muito o que se aprimorar no que diz respeito à formação plena de professores(as) para atuar no ensino de História na Educação Básica. |
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