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Uma região, vários discursos: o retirante nordestino entre a realidade e a utopia na década de 1950

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dc.contributor.author Barbosa, Arthur Manoel Andrade
dc.date.accessioned 2016-07-19T16:35:24Z
dc.date.available 2016-07-19T16:35:24Z
dc.date.issued 2016-05-24
dc.identifier.other CDD 304.8
dc.identifier.uri http://dspace.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/123456789/10650
dc.description Barbosa, A. M. A. Uma região, vários discursos: o retirante nordestino entre a realidade e a utopia na década de 1950. 2016. 47f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em História) - Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2016. pt_BR
dc.description.abstract O cenário que compõe as imagens acerca do Nordeste da década de 1950 traz em suas perspectivas as construções feitas a partir das narrativas literárias, artísticas ou políticas que fomentaram discursos que perpetraram o imaginário social com relação a essa região do país. O processo de migração dos nordestinos que fugiam da seca e da miséria dos sertões também foi retratado nas produções literárias que descreviam as andanças daqueles que buscavam em outros lugares a superação das necessidades econômicas e sociais. A década de 1950 é palco de uma efervescente disseminação de ideais políticos que alimentavam a esperança por dias melhores da população onde os projetos de uma nação desenvolvida eram almejados pelas demais camadas da sociedade. Nesse sentido, encontramos na Literatura uma forma de perceber alguns dos problemas, anseios e vontades de uma parcela do povo nordestino. Destacando a obra Morte e vida Severina (1956) de João Cabral de Melo Neto, encontramos a linha de análise desse autor, que aborda a “realidade” econômica e geográfica nordestina, descrevendo a partida e as angústias de um retirante. No final da década anterior surge outra abordagem, agora num âmbito utópico, o cordel Viagem a São Saruê (1947) do poeta popular Manoel Camilo dos Santos, que visualiza um lugar de benesses e maravilhas, ao contrário das mortes e das vidas secas do outro autor. O objetivo é perceber como foi possível a idealização desse país utópico, feita por um autor, e a descrição realística da vivência no Nordeste, elaborada por outro literato, em meio a uma grande produção literária, inclusive na Literatura de Cordel, de narrativas que tentavam reproduzir um discurso mais próximo da “verdade” social da região, além de discutir quais as ideologias que podem ter exercido influência sobre a construção desse lugar de fuga. Analisar as representações, práticas e apropriações (CHARTIER, 1990) existentes nas construções a respeito do Nordeste “real” de meados do século XX e do imaginário ficcional do país utópico possibilitam o diálogo entre a História e a Literatura, que aliadas proporcionam nuances para entender o contexto político, social e cultural que envolveu a década de 1950 e o processo migratório. pt_BR
dc.description.sponsorship Orientador: Bruno Rafael de Albuquerque Gaudêncio pt_BR
dc.language.iso other pt_BR
dc.subject Migração pt_BR
dc.subject Nordeste Brasileiro pt_BR
dc.subject Literatura pt_BR
dc.subject História pt_BR
dc.subject Utopia pt_BR
dc.title Uma região, vários discursos: o retirante nordestino entre a realidade e a utopia na década de 1950 pt_BR
dc.type Other pt_BR


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