Resumo:
Objetivo: analisar as associações entre a capacidade funcional e o perfil sociodemográfico das pessoas cegas. Método: estudo transversal, com abordagem quantitativa, realizado em 2011 no domicílio das pessoas cegas, adscritas às Unidades de Saúde da Família do município de Campina Grande/PB, Brasil. A amostra foi composta por 114 pessoas cegas selecionadas por meio de sorteio aleatório simples. Os dados foram analisados por meio do Programa SPSS, sendo realizados os testes de Qui-quadrado e Fisher. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética da Universidade Estadual da Paraíba. Resultados: houve predomínio de pessoas cegas do sexo feminino com idade entre 65-85 anos. Os sujeitos apresentaram independência para comer, vestir-se, usar sanitário e transferir-se, mas necessitam de ajuda para arrumar-se, deambular e subir escada. De acordo com a associação, os que possuem mais independência são as mulheres (91,7%), idade inferior a 65 anos (93,3%), os que possuem maior escolaridade (92,3%), as que têm credo (91,6%), os casados (91,7%) e com uma renda menor que 2 salários mínimos (91%). Conclusão: identificou-se que as pessoas cegas possuem uma boa capacidade funcional independente do seu perfil sociodemográfico. As relações sociais facilitam e ajudam no desenvolvimento de habilidades do cotidiano. Os profissionais de Enfermagem podem atuar na inserção desses indivíduos na sociedade.
Descrição:
DINIZ, K. M. D. Indicadores sociodemográficos de pessoas cegas: Relação com as atividades básicas da vida diária. 2016. 22f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Enfermagem)- Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2016.