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As empresas, atualmente, estão cada vez mais criativas em suas propagandas
publicitárias, visando, cada vez mais, aumentar sua produção e venda. O uso da
língua nesse gênero é quase que indispensável, sendo o código linguístico um
campo fértil para inovações. Assim, os publicitários utilizam a língua de forma
criativa, criando novas palavras por meio dos processos de formação que a língua
portuguesa dispõe. A partir disso, levantamos a seguinte questão: que sentidos
estão presentes nos discursos que perpassam a formação de neologismos nas
propagandas? Sabemos que as propagandas são importantes meios de
disseminação de novas palavras, além disso é importante analisar os discursos que
circulam nesse gênero, para que se possa entender melhor seus funcionamentos
na sociedade. Neste contexto, o objetivo desta pesquisa, de caráter documental,
descritivo-interpretativista, é analisar os efeitos de sentidos presentes nos discursos
que perpassam a criação de neologismos nas propagandas. Além disso, buscamos
interpretar os demais recursos simbólicos (imagens, grafias, cores, etc.) presentes
na propaganda e observar em que os discursos imbricados nos neologismos
(relacionados com os demais elementos presentes) contribuem na obtenção das
intenções da propaganda. Para fazer parte do corpus, foram selecionadas 4 (quatro)
propagandas, retiradas de sites da internet no ano de 2015. Para análise do corpus,
partimos do estudo da morfologia da língua portuguesa, sobretudo dos autores
Rocha (1983), Alves (2007), Basílio (2008), entre outros, e da Análise do Discurso
de linha francesa, considerando principalmente os estudos realizados por Orlandi
(2007), Fernandes (2005), Foucault (2013), Pechêux (2008). Espera-se que as
discussões feitas neste trabalho contribuam no desvelar dos sentidos produzidos
pelos discursos que atravessam as propagandas. |
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