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Abordagens sobre os crescentes índices de sintomas físicos e psíquicos, entre profissionais, destacam-se os trabalhadores da saúde, em especial, atuantes em ambiente hospitalar em urgências e emergências, visando diversas circunstâncias desgastantes, em seu cotidiano laboral. No que se refere à coexistência de Sintomas Musculoesqueléticos(SME) e Estresse Ocupacional(EO) entre profissionais da média complexidade de atenção à saúde em urgência e emergência, a proposta do presente estudo objetivou avaliar a associação entre tais condições entre profissionais de uma Unidade de Pronto Atendimento(UPA) 24h. Trata-se de uma pesquisa quali-quantitativa, realizada na UPA Dr. Maia 24h, porte III do município de Campina Grande- PB. A amostra, composta por profissionais, técnicos de enfermagem, médicos e enfermeiros, em atividade laboral, foi abordada, de acordo com a conveniência do pesquisador e da unidade, consistindo em 60 indivíduos entrevistados. Os instrumentos utilizados foram: o Questionário Nórdico de Sintomas Musculoesquelético, adaptado, e a Escala de Estresse no Trabalho. Após coleta, os dados foram transcritos, colocados em planilha e submetidos à análise estatística descritiva e inferencial no programa estatístico Statistical Package for the Social Science, software SPSS éticos, da resolução do CNS 466/12. No estudo foi possível identificar que os locais de apresentação dos desconfortos musculoesqueléticos mais evidenciados corresponderam a Punhos e Mãos, comuns aos Técnicos de Enfermagem e Médicos, a Região Lombar, comum para Técnicos de Enfermagem e Enfermeiros, e Região Cervical para as amostras de Enfermeiros e Médicos, sendo o destaque mais evidenciado o dos SME na Região Cervical (50-70%) para a amostra correspondente ao número de Médicos. Contudo, a alta prevalência ® 21.0. Respeitou-se os aspectos na Região Cervical não foi avaliada como um fator de destaque para ausência no trabalho. Os principais afastamentos da atividade laboral ocorreram devido acometimentos da Região Lombar, comum a todas as categorias de profissionais, e Ombros dentre Técnicos de Enfermagem e Enfermeiros. Do total, os Técnicos de Enfermagem apresentaram maior frequência para ausência no trabalho, por distúrbios musculoesqueléticos. O método utilizado para mensurar a vulnerabilidade ao estresse ocupacional classificou a Demanda Psicológica com um escore igual a 15,4±1,81, como moderada a alta entre os profissionais, resultando em sobrecarga da saúde mental e uma atividade laboral ativa. A dimensão Cont role, subdividida em Discernimento Intelectual (12,1±1,04) e Autoridade sobre decisões (5,1±1,64) refletiram alto e moderado controle para as duas variáveis, respectivamente, e ao Apoio Social foi encontrado o valor igual a 19,6±2,51, evidenciando alto apoio social entre os profissionais, refletindo um resultado geral de escore positivo (52,2), muito próximo ao ideal para baixa vulnerabilidade ao EO. Há prevalência de SME entre os profissionais abordados, entretanto, estes não coexistem com o EO no ambiente laboral em urgência e emergência do estudo. Detectou-se a presença de SME e ausência de vulnerabilidade considerável ao EO, entre profissionais da média complexidade investigados, estes apresentaram percentuais quanto à frequência de desconfortos musculoesqueléticos proporcionais aos de pesquisas envolvendo profissionais da saúde que laboram em urgência e emergência na alta complexidade, contudo, as regiões identificadas diferiram. |
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