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RESUMO: A Doença de Alzheimer (DA) é considerada causa frequente de transtornos demenciais no idoso, afetando pelo menos 5% dos indivíduos com mais de 65 anos e 20% daqueles com mais de 80 anos. Esse estudo tem como objetivo principal investigar a progressão da Demência de Alzheimer leve e moderada em indivíduos assistidos pelo SUS. A pesquisa é do tipo transversal, descritiva, documental e quantitativa, participaram da amostra 9 indivíduos com diagnóstico clínico de DA nos graus leve e moderado da patologia. Foram utilizados os seguintes instrumentos para avaliação: Ficha de Avaliação Sociodemográfica e Clínica, o Mini-Exame de Estado Mental – MEEM, Escala de Avaliação Clínica de Demência – CDR, a Escala de Avaliação de Incapacidade para Demência (DAD) e a Escala Cornell de Depressão em Demência – (ECDD), os indivíduos apresentaram média de idade de 80,55±5,72 anos,com predomínio do gênero feminino correspondendo a 77,8% (n=7). Em relação ao MEEM observou-se que na avaliação os indivíduos apresentaram média de 12±5,83 no escore total e na reavaliação os portadores apresentaram 11±6,00. Quanto ao estadiamento da demência, evidenciou-se que na reavaliação que 22,2% (n=2) passaram do estágio leve para o moderado, que 33,3%(n=3) permaneceram do estágio moderado e 44,4% (n=4) dos indivíduos haviam evoluído do estágio moderado para o grave da demência. Com relação ao estado depressivo verificou-se na primeira avaliação os portadores apresentaram média de 11,11±5,03 e na segunda avaliação mostraram valores de 11,88±4,59 no escore total, não demonstrando significativa diferença entre os resultados, todavia sugere-se,assim, um possível quadro depressivo, em ambos os resultados. Por fim, fica clara a relação entre a evolução da DA com o maior comprometimento cognitivo, incapacidade funcional e desenvolvimento de alterações no estado emocional. |
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