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A presente pesquisa tem como propósito analisar a problemática da inserção dos jovens e adultos da EJA na atual conjuntura social que se dá através da formação voltada para o mundo do trabalho capitalista a partir das reflexões do alemão Herbert Marcuse. Neste universo ideologicamente totalitário marcado pela racionalidade do trabalho capitalista torna-se fundamento para a constituição objetiva e subjetiva do individuo e do seu “ethos”, determinando, portanto, modos de vida. Mas segundo o filósofo essa racionalidade do trabalho imposto aos indivíduos como única forma de vida vem acompanhado de sofrimento, de sacrifício, de recusa da fruição, de subserviência do sujeito e de dominação, a qual oferece elementos, principalmente ideológico, que preparam a racionalidade necessária para fazer valer os avanços do modo de produção, do consumo e progresso técnico na atualidade. Nesta sociedade administrada ou unidimensional, revela-se uma dominação através das instituições sociais, principalmente a educacional, igualmente intensificada pela ausência de liberdade e de emancipação dos indivíduos. É preciso, portanto, pensar de forma crítica, o desempenho das instituições educacionais. |
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