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No curso de graduação em Letras, Habilitação em Língua Espanhola do Campus VI
da UEPB, os graduandos são motivados, pela maioria dos professores, a aplicarem
o enfoque comunicativo em suas práticas pedagógicas, de forma que englobe as
quatro destrezas indicadas pelos Parâmetros Curriculares Nacionais – PCN ao
ensino de Língua Estrangeira (ler, ouvir, escrever e falar). No entanto, estes
graduandos encontrarão, em suas salas de aula, alunos que não conseguirão fazer
uso destas habilidades, como o caso específico dos alunos-surdos, incluídos em
salas de ensino regular após a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
(LDBEN nº 9.394/96), que assegura, que seus professores devem ser capacitados
para a integração destes alunos nas classes comuns (Art. 59, caput III). Diante
disso, o presente trabalho tem como objetivo principal fazer um estudo teórico-crítico
sobre as teorias, métodos e concepções utilizados e incentivados para o ensino de
língua estrangeira nas escolas de ensino regular com ênfase em uma clientela
específica: os surdos. Para tanto, se traça um panorama histórico sobre o ensino da
Língua Espanhola no Brasil e a inclusão de alunos com necessidades educativas
especiais nas salas de aula do ensino regular. Além disso, são levantadas
discussões e reflexões acerca das teorias, métodos e concepções de ensino mais
comumente utilizados pelos professores no ensino de língua estrangeira e sua
aplicabilidade junto aos alunos-surdos. Ao final, chega-se à conclusão de que
caberá ao professor perceber que método será o melhor utilizado para proporcionar
ao aluno-surdo o acesso à educação. |
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