dc.description.abstract |
Esse trabalho analisa a obstinação e a subalternidade através da representação da
personagem feminina no romance A Letra Escarlate de Nathaniel Hawthorne (2010)
e em uma de suas adaptações fílmicas, especificamente a de Roland Joffé (1995).
Através da perspectiva dos estudos comparados, analisaremos a força de Hester
Prynne como marca representativa para a denominação de primeira heroína
americana, bem como as divergências e convergências entre romance e filme. Com
A Letra Escarlate, Hawthorne criava uma história fictícia que até hoje tem permeado
a mente dos americanos como uma luta entre o indivíduo e a sociedade, entre o
amor, a hipocrisia e a lealdade. Muitos acreditam que Hawthorne criou um tipo de
paradoxo em forma de narrativa, dramatizando as reinvindicações do indivíduo para
com a sociedade e as imposições da mesma para com o indivíduo, tornando a obra
(ou romance na definição de Hawthorne) um clássico da literatura mundial, presente
na cultura de massa nos mais distintos tipos de alusões, referências e releituras.
Para o corrente estudo, utilizamos como aportes teóricos, estudos de Kathryn
VanSpanckeren (1994), Bourdieu (2002), Spivak (2010), Antonio Candido (2011),
Stam (2006), Lawrence (2012), Cunha (2007) e outros. |
pt_BR |