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INTRODUÇÃO: Com a carga excessiva de trabalho dos docentes, má remuneração, desvalorização profissional, entre outros fatores, torna-se inevitável a diminuição da capacidade para o trabalho e o aumento dos sintomas osteomusculares. OBJETIVO: Analisar a relação entre a capacidade para o trabalho com a sintomatologia musculoesquelética dolorosa de professores de uma Instituição de Ensino Superior Pública de Campina Grande/PB. METODOLOGIA: Estudo de caráter descritivo, transversal e quantitativo. Foram entrevistados 151 professores da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), no Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, na cidade de Campina Grande-PB. Serão utilizados para a coleta de dados o Questionário de Características Sociodemográficas, o Índice de Capacidade para o Trabalho e o Questionário Nórdico. Os entrevistados assinaram um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido em respeito aos aspectos éticos relativos à pesquisa com sujeitos humanos, conforme a Resolução nº 196/96. Esta pesquisa foi avaliada pelo Comitê de Ética em pesquisa da UEPB. RESULTADOS: Predominância foi do sexo feminino, casados, jornada de 40 horas semanais, titulação de doutorado, consideraram sua capacidade para o trabalho como boa. Nos últimos 7 dias anteriores à pesquisa, o percentual de queixa de dor foi mais prevalente na coluna (38,2%), nos últimos 12 meses a coluna também foi prevalente (65,9%), sendo o afastamento por coluna nos últimos 12 meses também a porcentagem mais alta (16,9%). CONCLUSÃO: Embora os profissionais investigados afirmarem que possuem boa capacidade para o trabalho, confirmado pelo ICT, os mesmos apresentam queixas de sintomatologia musculoesquelética consideráveis, necessitando do estabelecimento de estratégias para o enfrentamento desta situação. |
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