Resumo:
O ensino de língua portuguesa é de grande relevância social/educacional, uma vez que é dotado de ferramentas que podem contribuir para a ampliação linguística de seus usuários, mediante a apresentação das inúmeras formas, utilizações e possibilidades de que a língua dispõe. É com esse propósito que o ensino de língua portuguesa deve ser ministrado, a partir da reflexão. Para tanto, a análise linguística (AL) surge no meio acadêmico como um mecanismo importante para a mudança no ensino de língua portuguesa, o qual durante séculos se resumiu exclusivamente à gramática normativa, e, deve ser pelo mesmo meio que AL deve ser propagada, inclusive, na elaboração das questões de língua portuguesa nos vestibulares. Dessa forma, desenvolvemos o presente trabalho tendo como objetivo geral investigar qual perspectiva de estudo da língua, se da gramática tradicional ou da análise linguística, prevaleceu nas questões de língua portuguesa do vestibular da (UEPB), nos anos de 2003 e 2013. Para tanto, têm-se os seguintes objetivos específicos: a) Verificar e analisar, no espaço temporal de dez anos da elaboração de uma prova para outra, o que mudou, isto é, se as questões de língua portuguesa do vestibular estão formuladas de acordo com a perspectiva da análise linguística ou da gramática tradicional. Assim, contamos com as contribuições teóricas de Antunes (2007; 2003), Bezerra e Reinaldo (2013), Nascimento (2008), Garcez (2004), Geraldi (1984), Marcusch (2007), Mendonça (2006), Rocha (2007), Silva (2009), Suassuna (2008), Travaglia (2009) e PCN (1997), os quais promoverão uma explanação detalhada acerca do ensino pautado na metodologia tradicional e na análise linguística.
Descrição:
ARAÚJO, M. C. A língua portuguesa em questões de vestibular da UEPB: perspectivas da análise linguística e da gramática tradicional. 2013. 72f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Letras/Português)- Universidade Estadual da Paraíba, Monteiro, 2013.