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O nosso trabalho assume como objetivo refletir sobre a morte na perspectiva da filosofia, sobretudo da desenvolvida e vivenciada no epicurismo, uma das escolas do helenismo, cuja característica principal é ter compreendido, como veremos, a filosofia como um estilo de vida, uma forma de se procurar intelectualmente os meios para se ter uma vida feliz. Assim, O artigo apresenta os aspectos fundamentais que configuram a tese de Epicuro sobre a felicidade, os prazeres que importam nessa vida e a superação do medo da morte como um dos temores fundamentais que cada indivíduo deve superar para poder fruir com mais intensidade a experiência da felicidade. Desenvolvendo aspectos do atomismo de Demócrito que afirmava serem os átomos realidades de qualidades e quantidades infinitas, Epicuro entende que a morte física do indivíduo seria o fim do corpo, entendido como a junção da carne com a alma, através da desintegração completa dos átomos. Além disso, depois de mortos, cessam também as sensações, não se sente mais nada, logo, não há o que temer com a morte, nem também o que esperar depois dela, daí, pois o mais importante: viver o presente. |
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