Resumo:
A Articulação Temporomandibular (ATM) é uma articulação composta, simétrica, e das mais complexas do corpo, permitindo que a mandíbula se articule com o crânio. Permite mobilidade para realização dos movimentos de: abertura, fechamento, protrusão, retrusão e lateralidade da mandíbula, sendo considerada a mais completa das articulações. Quando a mobilidade da ATM não está em harmonia pode ocorrer a Disfunção Temporomandibular (DTM). O presente trabalho teve por objetivo avaliar a mobilidade articular de pacientes portadores de Disfunção Temporomandibular, através dos Questionários: Índice Anamnésico de Fonseca (DMF) e do Índice de Helkimo (IDCCM), que avaliaram de acordo com os resultados obtidos o grau de severidade da DTM, o grau de mobilidade articular do paciente portador da Disfunção Temporomandibular. Os pacientes foram selecionados por demanda espontânea da Clínica de Serviço de DTM e Dor Orofacial e da Clínica Escola, da Universidade Estadual da Paraíba-UEPB, Campus I, no Departamento de Odontologia. Através dos resultados foi concluído que a prevalência de DTM foi maior no gênero feminino; os pacientes mais acometidos têm entre 30-39 anos de idade; a DTM leve teve maior prevalência e que a mobilidade articular ligeiramente reduzida afeta a maioria dos pacientes pesquisados. Não houve uma concordância significativa entre os resultados do Questionário Anamnésico de Fonseca e o Índice de Helkimo.
Descrição:
SOUZA, L. W. de. Avaliação da mobilidade articular de pacientes com disfunção temporomandibular. 2016. 40f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Odontologia)- Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2016.