Resumo:
Entende-se a restrição como qualquer ação ou uso de dispositivo que venha a interferir na habilidade do sujeito em tomar decisões ou restringir sua capacidade de movimentar-se. É um procedimento rigoroso que interfere no raciocínio, liberdade de movimentos, realização de atividades físicas e acesso ao corpo. Trata-se de um estudo metodologicamente conduzido como uma revisão integrativa da literatura científica publicada em língua portuguesa, realizada entre março e julho de 2015, nos bancos de dados SCIELO e BVS. Os resultados demonstram que a contenção tem utilidade terapêutica, todavia é necessária atenção para evitar sua banalização. Seu uso deve ser reservado para quando outras abordagens, tal como a contenção psicológica ou verbal, forem ineficientes para a reversão dos episódi os de agitação ou agressividade. Encontraram-se referências acerca da contenção como um recurso terapêutico que não é usado somente na psiquiatria, sendo empregada em diversas áreas, tais como a clínica, urgência e emergência, geriatria e pediatria. É utilizada para proteger os pacientes de si mesmos, seus acompanhantes e aqueles com quem dividem os espaços terapêuticos. Encerra-se com o desejo que este trabalho estimule profissionais e acadêmicos a realizarem pesquisas que aprofundem os conhecimentos acerca da restrição/contenção enquanto recurso terapêutico.
Descrição:
BARROS, S. de M. A utilização da restrição de movimento como recurso terapêutico: Uma revisão integrativa da literatura. 2015. 24f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Enfermagem)- Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2015.