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Este trabalho tem como objetivo analisar a intertextualidade e a metaficção presente em El
beso de la mujer araña (romance), de Manuel Puig, e (filme), dirigido por Hector Babenco.
Nesta obra, Puig intercala outros textos como: filmes contados por Molina ao companheiro de
cela, cartas, letras de boleros, relatórios policiais, notas de rodapé e fluxo de consciência no
romance, rompendo assim com a noção linear da narrativa. Ao intercalar estes textos, Puig
utiliza a técnica cinematográfica de narrar, pois monta o romance como se fosse um filme.
Cada texto intercalado funciona como os planos de uma sequência de um filme. Destacamos
também a metaficção presente tanto no romance (1976), como no filme (1985), na medida em
que o personagem Molina, ao contar os filmes (no romance) e o filme inventado por ele (no
filme) se torna o narrador das histórias, transformando-as em textos literários, ocorrendo
assim a metaficção, ou seja, ficção dentro do romance (1976) e ficção dentro do filme (1985).
Nosso aporte teórico se compõe dos seguintes autores Ribeiro (2010), Almeida (2009), Elphik
(2014), Vieira (2014), Barros (1994) e Bongestab (2011). |
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