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O tema de finanças pessoais integra o comportamento dos indivíduos com relação ao uso do seu dinheiro, sendo estudado de uma forma diferente do orçamento doméstico familiar. O referido trabalho tem como problemática a seguinte: “Qual o perfil financeiro da população jovem urbana que recebe até três salários mínimos na cidade de Patos/PB no ano de 2016? ” O objetivo geral é o de analisar o perfil financeiro da população jovem urbana que recebe até três salários mínimos na cidade de Patos/PB no ano de 2016. Por conveniência, o pesquisador escolheu a cidade de Patos/PB, e para que as informações fossem mais precisas, foi determinado uma restrição orçamentária máxima de três salários mínimos para a pesquisa. Conforme expostos na metodologia, utilizou-se neste trabalho uma pesquisa descritiva com abordagem quali-quantitativa, feitas por meio de um questionário composto por 20 questões de múltipla escolha. Calculou-se o tamanho ideal da amostra, em que com um nível de confiança de 99% e uma margem de erro de 5%, resultou-se em uma quantidade mínima de 239 respondentes. No entanto foi possível conseguir um total de 270 jovens que tinham idade entre 15 e 29 anos. Os questionários foram entregues pessoalmente aos jovens que trabalham na indústria e no comércio, além de estudantes de universidades. Nos resultados seguiu-se a ordem da fundamentação teórica, permitindo ao leitor uma análise detalhada da população. As pessoas consideram-se sábias na administração do dinheiro, mas o fato de ganharem pouco talvez fez com que gastassem mais que deviam e por conta disso pouparam menos que podiam. Tudo isso foi um empecilho para a conquistas dos seus sonhos financeiros. Os jovens pesquisados agem com cautela, não estando dispostos a correr tantos riscos. O hábito de controle de gastos e o hábito de fazer um planejamento financeiro permitiu com que os respondentes poupassem com mais frequência, mesmo que os jovens dissessem que ganhavam pouco. A população foi enfim caracterizada como parte gastadora e parte educada financeiramente. Parte gastadora refere-se principalmente devido ocorrer às vezes a elevação dos gastos em um nível maior que as receitas e ao mesmo tempo os jovens não conseguiram poupar com frequência. Parte educada financeira refere-se ao uso, pela maioria dos jovens, do planejamento financeiro, do pagamento das dívidas em dia e do controle de gastos. As principais conclusões referem-se a renda, ao mapeamento de gastos, a inadimplência e a frequência da poupança. Por fim, foi sugerido no final do trabalho o desenvolvimento de outras pesquisas com o tema. |
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