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O microcrédito se apresenta como uma importante ferramenta no combate a pobreza pelo mundo. No Brasil, várias organizações se dedicam a conceder pequenos créditos a micro empreendedores, a exemplo do BNB – Banco do Nordeste do Brasil, instituição estudada. De forma, que o presente trabalho teve como objetivo principal discutir a qualidade de vida dos empreendedores financiados pelo programa de microcrédito AgroAmigo. Tratou-se de um estudo analítico, de abordagem quantitativa e qualitativa, que oportunizaram ao pesquisador uma maior compreensão acerca das vivências dos indivíduos pesquisados. A pesquisa se desenvolveu no município do Conde – PB, com 43 indivíduos titulares do crédito concedido pela instituição, por meio da aplicação de um questionário que deteve de perguntas abertas e fechadas e observações de campo. Pelos dados coletados foi possível a construção do perfil dos usuários do Programa, bem como avaliar as características percebidas em relação à qualidade de vida. Entre os principais resultados percebidos têm-se que a amostra é composta em sua maioria por mulheres entre 18 e 39 anos, agricultoras, casadas e que dividem suas atividades trabalhistas com seus cônjuges. São pessoas com renda de até R$ 705,00 e que financiaram até R$ 2.500,00 junto à organização. O aumento do capital foi apontado como principal vantagem, enquanto que o prazo para quitação do empréstimo se diagnostica como uma desvantagem a ser melhorada. Apesar da condição de renda ter sofrido melhoria, segundo os usuários, esse ganho não foi suficiente para uma mudança de classe econômica e na qualidade de vida, conforme as demais variáveis pesquisadas (educação, saúde, lazer, aquisição de bens móveis e imóveis) que permaneceram entre inalteradas ou sofreram pequenas mudanças. |
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