A Resistência do professor diante das novas tecnologias educacionais

Abstract

Atualmente, a sociedade depende cada vez mais de computadores e novos equipamentos tem contribuído de forma significativa na prática pedagógica dos professores. Porém ainda existe um grande número de pessoas que apresentam dificuldades em adequar-se às novas tecnologias. Estas pessoas sentem um grande desconforto e até aversão por aparelhos e equipamentos tecnológicos, tendendo a evitar a interação com os computadores. Na área educacional, grande parte das dificuldades de implementação dos computadores em escolas públicas deve-se à resistência de professores na utilização de novas tecnologias. A investigação é apoiada em um breve estudo sobre o Programa Nacional de Informática - ProInfo, criado em 9 de abril de 1997 pelo Ministério da Educação, que tem por objetivo promover o uso da telemática como ferramenta de enriquecimento pedagógico no ensino público Fundamental e Médio. Os objetivos desta pesquisa foram identificar a existência de uma relação entre a formação inicial e continuada das professoras da escola pública e a maior ou menor resistência as novas tecnologias, bem como levantar possíveis diferenças quanto ao nível de tecnofobia entre professoras, envolvidas no programa, considerando o tempo de docência onde se concentra a tecnofobia. Com uma amostra de dezenove professoras e uma gestora, buscou-se também analisar a política e inclusão digital e social, promovidos pelo uso da informática, através do laboratório implantado e implementado em uma escola pública da rede municipal de Campina Grande - PB. Os resultados apresentados indicaram de um modo geral, que parte das professoras investigadas resistem às tecnologias, e tem como principal justificativa a falha do currículo da formação inicial e continuada. Os demais resultados não devem deixar nenhum estudioso da área pessimista, isto porque existe uma trajetória a se percorrer para se conviver bem na sociedade de informação e do conhecimento.