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As tecnologias digitais têm crescido gradativamente na sociedade atual, especialmente pela popularização de aparelhos smartphones, utilizados principalmente na população jovem. Porém, o uso frequente dos smartphones pode ocasionar possíveis alterações nas mãos. Sendo assim, este estudo teve como objetivo analisar cinético funcionalmente as mãos pelo o uso das tecnologias digitais em acadêmicos de ensino superior. Trata-se de uma pesquisa descritiva, transversal, com abordagem quantitativa. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Estadual da Paraíba sob parecer de número 1.799.489. A amostra incluiu 62 acadêmicos e a coleta de dados foi realizada através de questionário sociodemográfico presente no formulário de pesquisa, Escala Visual Analógica, goniometria, dinamometria manual, teste de caixa e blocos, além da inspeção manual. Observou-se média de idade de 22 anos e predominância do sexo feminino (76,2%). A presença de sintomatologia dolorosa foi verificada em 35,5 %. Observou-se também alteração no dedo mínimo (37,1% - direito; 6,5% - esquerdo), no trofismo (14,5% - mão direita; 3,2% - mão esquerda), e na amplitude de movimento dos punhos para os movimentos de extensão direita (50%), extensão esquerda (53,2%), desvio radial direito e esquerdo (93,5%) e desvio ulnar direito e esquerdo (98,4%). Obteve-se média para força de preensão manual direita de 26,0 kg/F e esquerda 24,2 Kg/F, e média para destreza manual direita e esquerda, de 64,6 e 64,2. Concluiu-se que o uso frequente e demasiado dos smartphones pelos acadêmicos, ainda que auxilie e facilite a realização de atividades diárias, também podem trazer alterações manuais para seus usuários. |
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