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O mito de Iracema como representação virginal do Brasil.

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dc.contributor.author Silva, Suzana Souza da
dc.date.accessioned 2017-06-08T18:44:06Z
dc.date.available 2017-06-08T18:44:06Z
dc.date.issued 2014-08-06
dc.identifier.other CDD B869
dc.identifier.uri http://dspace.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/123456789/13488
dc.description SILVA, S. S. O mito de Iracema como representação virginal do Brasil. 2014. 24f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Letras/Português)- Universidade Estadual da Paraíba, Monteiro, 2014. pt_BR
dc.description.abstract Em foco na literatura nacional, constata-se que foi durante o Romantismo da segunda metade do século XIX que surgiu a primeira produção literária cuja preocupação foi a de firmar a origem mítica da nacionalidade brasileira e, especificamente, da então província do Ceará. O romance indigenista – ou indianista – Iracema, lenda do Ceará (1865), de José Martiniano de Alencar (1829-1877), quase a completar o seu sesquicentenário, é considerado, segundo essa tradição romântica, um ícone da fundação do Brasil e também das terras e dos tipos cearenses. Nessa figuração, é-lhe atribuída uma grande importância em nossa Literatura, sendo a obra tida como uma peça fundamental da formação cultural brasileira. Não obstante a isso, e um tanto à revelia dessa tradição, o presente trabalho assume como escopo pesquisar e analisar a obra Iracema, lenda do Ceará (1865) fora dessa ecrã romântica e inocentada; de modo a apresentá-la como uma representação mítica da corrupção da virgindade: tanto da gente, como da terra brasileiras e, por conseguinte, de sua vituperação antropológica. Conforme uma teorização americanista, cujos indícios são esboçados pelo próprio autor, essa dominação cumpriria, contudo, por último, um papel de humanidade, cujos delineamentos esperamos minimamente demonstrar – como consequência do desenvolvimento dos argumentos e das evidências trazidas no bojo desta monografia. Nessa perspectiva, os resultados de nossa pesquisa induzirão os leitores a perceberem que, além de ser um romance que narra uma malfadada história de amor, a obra relata primazmente a destruição e o remudar de povos, de suas riquezas naturais e humanas e, sobremodo, de suas marcas culturais e simbólicas; a enfatizar a submissão constritiva, posto que algo consentida, das terras autóctones e de seus indígenas diante da História que lhes traz os colonizadores. A pesquisa possibilitará ao leitor compreender como, de maneira idílica, os ideais europeus de civilidade influenciaram e contaminaram de tal sorte a terra e a gente do Brasil, a ponto de o amor de Iracema pelo invasor – que é acolhido como enviado de Tupã – haver-lhe trazido, como consequência postrema, a sua morte e a extinção de grande parte de seu povo. A fim de se alcançar maior legibilidade nesta pesquisa, serão aportados como referenciais teóricos (a corroborarem o tratamento escolhido à problemática apresentada) os seguintes autores e críticos: Lourenço Mota (2001), M. Cavalcanti Proença (1979), Afrânio Coutinho (2007) e Marcelo Peloggio (2010). pt_BR
dc.description.sponsorship Francisco Vitor Macêdo Pereira pt_BR
dc.language.iso other pt_BR
dc.subject Romantismo no Brasil pt_BR
dc.subject José Martiniano de Alencar pt_BR
dc.subject Romance indianista pt_BR
dc.subject Americanismo pt_BR
dc.title O mito de Iracema como representação virginal do Brasil. pt_BR
dc.type Other pt_BR


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