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A obesidade contribui para um estado inflamatório sistêmico global e, desse modo, relaciona-se com a qualidade de vida da população. O presente estudo objetivou avaliar a condição periodontal, o nível de higiene bucal e auto percepção de qualidade de vida de pacientes obesos. Tratou-se de um estudo observacional, transversal, quantitativo e o método abordado foi o indutivo. A amostra, por conveniência, contou com 60 pacientes de idade ≥ 18 anos, IMC ≥ 30, atendidos nas clinicas escola da UEPB e Unidades Básicas de Saúde da cidade de São Mamede-PB. Para avaliar a condição periodontal e o nível de higiene oral utilizou- se o Índice de Higiene Oral Simplificado, Índice de Sangramento Gengival à Sondagem e Índice Periodontal Comunitário. Foi também aplicado um questionário alto avaliativo sobre a qualidade de vida. Os resultados foram submetidos a uma análise estatística descritiva e enfercriciel (α < 0,05). Para comparar a pontuação obtida nos domínios do questionário de qualidade de vida SF-36, de acordo com o grau de obesidade, empregou-se o teste de Mann-Whitney. Os resultados concluíram que a higiene oral, em sua grande maioria, era deficiente, o índice de sangramento gengival de 51 a 75%, e 68,3% dos participantes apresentavam gengivite. A qualidade de vida foi mais afetada nos domínios de dor, vitalidade e capacidade funcional. Os achados determinaram que a obesidade é fator que interferente na qualidade de vida dos pacientes, porém, não foram conclusivos para determinar a obesidade como fator de risco para a doença periodontal. |
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