Resumo:
O objetivo deste estudo foi avaliar a resistência adesiva de dentes comercialmente vendidos à resina a base de polimetilmetacrilato termicamente ativado por energia de micro-ondas. Para isso, dentes acrílicos de ligação cruzada (Artiplus®), foram incluídos em resina e distribuíd os aleatoriamente em grupos em função do tratamento de superfície (n=10): aplicação um agente de união para resina (GA) (Palabond®) e jateamento com partículas de óxido de alumínio 100 µm (GJ) e comparar esses resultados com o tratamento usualmente utilizado, retenção com broca seguida de aplicação de monômero por 180 segundos (GC). Após a reparação com resina acrílica quimicamente ativada, os espécimes passaram por um teste de cisalhamento em uma máquina de ensaios universal, até a fratura do material. Os resultados foram submetidos a análise estatística ANOVA 1-Fator e Tukey para comparações entre os tipos de tratamento de superfície (p<0.05). O grupo J apresentou valores médios mais altos de resistência a união (22.6 ± 5.2 MPa), quando comparados aos grupos C (12.1 ± 3.9 MPa), e A (11.9 ± 5.1 MPa). Conclui-se que tratar a superfície com jateamento de partículas de óxido de alumínio demostrou vantagem na resistência a união quando comparado aos demais tratamentos utilizados em reparos de próteses.
Descrição:
SILVA, J. E. da. Efeito do tratamento de superfície na resistência adesiva entre dente artificial e base de resina acrílica. 2017. 24f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Odontologia)- Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2017.