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A Incontinência urinaria (IU) é definida como toda perda involuntária de urina que afeta principalmente o sexo feminino, interferindo na qualidade de vida desta população. A gestação é um fator relevante em virtude das adaptações fisiológicas que acontece neste período, determinando o surgimento de sintomas urinários. O presente estudo teve como objetivo de terminar a ocorrência de incontinência urinária no período gestacional.Trata-se de um estudo de caráter transversal, descritivo e analítico. A população foi composta por gestantes cadastradas no Instituto de Saúde Elpídio de Almeida – ISEA, na cidade de Campina Grande/PB, com gestantes na faixa etária de 15 a 41 anos, em qualquer período gestacional. Para coleta dos dados foi aplicado uma entrevista contendo variáveis sociodemográficas e Questionário Internacional de Incontinência – International Consultationon Incontinence Questionnnaire – Short Form. As gestantes foram abordadas individualmente e dentro dos critérios de inclusão foram convidadas a participarem da pesquisa.A população foi constituída por 50 gestantes, destas, 22 fizeram parte da amostra. A média de idade foi 26,2 anos. Os fatores de risco para Incontinência urinária foram a idade gestacional, paridade e histórico de parto vaginal. A prevalência de IU entre as gestantes foi de 44%, com maior incidência no terceiro trimestre, sendo a IUE a mais apresentada em 68,1% das gestantes. De acordo com os dados encontrados no ICIQ-SF, a média foi de 8,4 (min= 3 e máx= 19),a maioria das gestantes relatou uma frequência de perda urinária, uma vez na semana ou mais 40,9% (n=9), em pequena quantidade 68,1% (n=15)e 27,7% (n= 27,7) relatou que a perda urinária não interferiana vida diária. Portanto, sugerimos a atuação da Fisioterapia nesta disfunção, através de uma abordagem direcionada e efetiva, tanto no contexto de prevenção como na intervenção. |
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