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No Brasil, a construção civil, na forma que é conduzida, é uma grande geradora de resíduos, pois os processos construtivos empregados corroboram para que ocorra desperdício na execução da obra, uma vez que, os processos são de conversão e não de montagem. A destinação final dos resíduos também é um grande problema, por que os bota-foras ilegais ainda são o destino dos Resíduos da Construção Civil (RCC) em muitos municípios do Brasil. A solução efetiva para a geração de resíduos, considerando-se ainda as especificidades regionais, são ações integradas dos governos municipal, estadual e federal com a iniciativa privada. A quantificação dos RCC é uma etapa fundamental no gerenciamento, pois é o momento onde toda a logística de resíduos da obra é estabelecida. A presente pesquisa propõe compreender o comportamento dos RCC para ajustar o modelo de André Nagalli aos dados obtidos em uma determinada empresa de construção civil. Assim, além de estimar a geração de resíduos da construção civil com maior exatidão, objetiva-se também uma comparação com índices observados por pesquisadores em obras no Brasil e no exterior. A forma de ajuste utilizada para o modelo foi à regressão não linear, pois é mais apropriado, uma vez que, a geração de resíduosgeralmente não é linear. O método de Nagalli considera a experiência e/ou treinamento da equipe, processo construtivo utilizado na obra, nível de controle da obra e a flexibilização temporal para execução das atividades. Foram estimados dois dos quatro coeficientes indicados pelo autor, são eles: experiência da equipe e nível de controle da obra. Os resultados de ajuste mostraram-se satisfatórios, apresentando um modelo preditivo e significativo, além de apresentar um erro, diferença do valor real e estimado pelo modelo, praticamente nulo. |
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