Resumo:
Diante do mundo perfeito que possui exemplos educacionais de sucesso é normalmente gerado por outro imperfeito, graças a prováveis fabricantes de subjetividades e identidades. Os disparates educacionais ainda são facilmente encontrados em nosso país, tornando-o sua essência um lugar que não consegue atingir a igualdade dos seus serviços de uma forma homogenia. Para tanto não me propus oferecer aqui outro universo para a educação. Se conseguirmos questionar essa grade (todo o aparato disciplinar) que hoje nos é imposta sem nos prendermos a tantas certezas ou verdades (que facilmente encontraremos no caminho a se oferecer) acredito que seguiremos, por enquanto, o melhor itinerário. Em um primeiro momento são apresentadas questões lançadas por Foucault no seu livro “Vigiar e Punir” em especial na terceira parte intitulada “Disciplina”. Na segunda parte do trabalho discutiremos as subjetividades que se gestam entre esses dois lugares: “disciplina e indisciplina”. Através dessas discussões podemos ter uma visão ampla do modelo educacional adotado em nosso país e suas destinações. Uma educação comprometida com a métrica, com os olhares, com a moral. Uma moral que se transforma também em norma e pura todo dia que será pra sempre.
Descrição:
SANTOS, Clênio da Silva. A fábrica de sujeitos: o educador como reflexo de ideal humano imposto através da disciplina na educação. 2014. 32f. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização em Fundamentos da Educação: Práticas Pedagógicas Interdisciplinares EAD) – Universidade Estadual da Paraíba, Pró-Reitoria de Ensino Técnico, Médio e Educação a Distância, 2016. [Monografia]