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Trabalharemos neste estudo com as obras O Elogio da Loucura de Erasmo de
Roterdam, escrita em 1509 e publicada em 1511, e El Ingenioso Hidalgo Don Quijote
de La Mancha, escrita em duas partes pelo escritor espanhol Miguel de Cervantes
Saavedra. A obra possui 126 capítulos sendo a primeira parte publicada em 1605 e
sua segunda parte publicada em 1615. Quanto aos procedimentos metodológicos
adotados para o desenvolvimento, nos utilizamos, em El Ingenioso Hidalgo Don
Quijote de La Mancha, da pesquisa bibliográfica voltada para critérios literários,
culturais e sociais próprios da sociedade do século XVII, com a ajuda de textos
perceptivos de Bakhtin (1987) e Unamuno (1958). No que diz respeito a O Elogio da
Loucura foi feita uma pesquisa explicativa direcionada ao universo intrínseco da
obra, para poder compreendê-la sob o seu próprio contexto histórico, literário e
social, baseada em algumas fontes teóricas, com a visão dos filósofos citados. A
metodologia utilizada teve como ponto de partida estudos comparativo das obras no
que se refere à loucura, bem como leituras de obras sobre a idéia que se tem do
santo e do profano, sem deixar de citar novelas. Neste sentido, o objetivo desse
trabalho é o de realizar uma comparação entre duas concepções do que seja a
loucura. Primeiro, representada pelo cavaleiro da triste figura, visto sob um enfoque
boêmio e, de certa forma até infantil, demonstrando que, a loucura nos completa
como ser humano e não só nos destrói. Segundo, a loucura criticando a Igreja
Medieval da época de Roterdam, tendo a ganância como fator principal.
Observamos assim a loucura como algo que pode transformar tanto a personalidade
individual, como social. |
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