Resumo:
O presente trabalho traz uma leitura da representação do negro com foco na figura feminina presente no poema “Não me chame de mulata”, escrito pela cordelista Jarid Arraes. Tem-se por objetivo analisar como se dá esta representação no contexto da literatura popular em face da questão racial. Utilizaremos como base para leitura do próprio cordel, opiniões da autora, em sites e blogs, e também os referenciais teóricos de embasamento da questão: literatura, raça, identidade, a exemplo de Duarte (2009), Castro (2005), Skidmore (1989),Bernd (1988), entre outros. Ao fornecer elementos do contexto referencial histórico, sobre o negro na sociedade, a poesia de Jarid Arraes faz uso da linguagem como fenômeno precípuo às rupturas com o processo de negação da subjetividade do negro.
Descrição:
SANTANA, E. J. de. Um grito de liberdade: "não me chame de mulata". 2017. 21f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Letras)- Universidade Estadual da Paraíba, Guarabira, 2017.