UEPB - Repositório Digital

Discursos de assujetamento das mulheres: da "histeria" à tensão pré-menstrual

Mostrar registro simples

dc.contributor.author Santiago, Aline Pereira
dc.date.accessioned 2017-08-24T14:46:28Z
dc.date.available 2017-08-24T14:46:28Z
dc.date.issued 2015
dc.identifier.other CDD 305.48
dc.identifier.uri http://dspace.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/123456789/14009
dc.description SANTIAGO, A. P. Discursos de assujetamento das mulheres: da "histeria" à tensão pré-menstrual. 2017. 31f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em História)- Universidade Estadual da Paraíba, Guarabira, 2017. pt_BR
dc.description.abstract As pedagogias sociais através de seus discursos (re) atualizam as representações do feminino. Os meios de comunicação atuam como “manuais” na construção dos gêneros. As revistas ditas “femininas” são utilizadas como meios de autoajuda, trazendo em suas matérias temas que adentram no universo feminino, com “soluções” para problemas no ambiente familiar e social das mulheres, trazendo olhares médicos que definem o ser e o agir de suas leitoras. A construção no imaginário social do corpo feminino surge através dos estereótipos: boa mãe, boa dona de casa e ter o amor sempre como um “ingrediente especial” formando o perfil de uma “verdadeira mulher”. A imagem do amor se contrapõe para a sociedade, já que mensalmente as mulheres convivem com as alterações hormonais - a TPM, que surge para descontrolar o ambiente social e familiar. Como confiar em sujeitos que mensalmente sofrem com crises hormonais? Seria a menstruação um castigo para a falha da reprodução? Seria sintomas de TPM ou a sua forma mais severa, DDPM? Folheando revistas, encontramos dicas para conviver em “paz” com essa síndrome! “Receitas mágicas” são ofertadas nas matérias das revistas. A histerização do corpo das mulheres ocorria mediante a negação do papel de “uma verdadeira mulher”: ser mãe, ou quando as mesmas apresentavam condutas contrárias ao seu papel social e aos desejos sexuais, as ninfomaníacas. Levando o diagnóstico de histéricas no século XIX. Tendo os sintomas da histeria como fatores que mudavam o agir das mulheres durante o período de sua menstruação, uma vez que o útero era interpretado como o “controlador” dos corpos femininos. Classificadas em dois níveis pelos médicos: tratáveis e não tratáveis. Em casos graves, a ablação do útero deveria ser realizada. Este trabalho tem como objetivo analisar as reatualizações da Histeria em sua nova roupagem, a TPM, que em nossos discursos altera o comportamento feminino colocando as mulheres como descontroladas no período que antecede a menstruação. Palavras-chave: corpo feminino; histeria; TPM; revistas pt_BR
dc.description.sponsorship Orientador: Susel Oliveira da Rosa pt_BR
dc.language.iso other pt_BR
dc.subject Corpo feminino pt_BR
dc.subject Histeria pt_BR
dc.subject TPM pt_BR
dc.subject Revistas femininas pt_BR
dc.title Discursos de assujetamento das mulheres: da "histeria" à tensão pré-menstrual pt_BR
dc.type Other pt_BR


Arquivos deste item

Este item aparece na(s) seguinte(s) coleção(s)

Mostrar registro simples

Buscar DSpace


Busca avançada

Navegar

Minha conta