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Objetivo: Avaliar a relação entre estado nutricional e cárie dentária em adolescentes do sexo feminino com e sem risco comportamental para distúrbios alimentares (DAs). Método: Estudo transversal envolvendo 60 adolescentes de 15 a 18 anos, selecionadas aleatoriamente, a partir de escolas públicas e privadas de um município do Nordeste brasileiro. O comportamento de risco para o distúrbio alimentar foi avaliado através do Bulimic Investigatory Test of Edinburgh (BITE), medidas antropométricas foram aferidas para cálculo do índice de massa corporal (IMC), exames odontológicos foram realizados para verificar a experiência de cárie e um questionário para coleta de dados sociodemográficos foi aplicado. Os dados foram analisados descritiva e analiticamente por meio do software SPSS (Statistical Package for the Social Sciences) 18.0. O nível de significância estatística foi estabelecido em 5%, com um intervalo de confiança de 95%. Resultados: A maioria das adolescentes estudava em escola pública (75,0%), não tinha companheiro (95,0%) e possuíam renda mensal familiar superior a um salário mínimo (63,3%). A prevalência de cárie dentária foi elevada (86,7%). A prática para emagrecimento mais utilizada foi o ato de vomitar (18,3%). Não houve associação estatisticamente significante entre cárie dentária e IMC (p=0,655), porém, observou- se que adolescentes com IMC elevado possuíam maior risco para DAs (p<0,05). Conclusão: O estado nutricional não foi associado à cárie dentária, porém o acompanhamento de adolescentes com IMC elevado é importante devido a um maior risco de desenvolvimento de DAs. |
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