dc.description.abstract |
A mastectomia é considerada o padrão ouro para o tratamento do câncer de mama, no entanto determina alterações funcionais nas mulheres submetidas a esse tipo de procedimento. Logo, o objetivo deste estudo foi identificar os déficits funcionais ocasionados pela mastectomia radical modificada, bem como analisar os benefícios que a fisioterapia convencional associada a gameterapia podem proporcionar ao paciente oncológico de mama. A amostra é composta por um grupo heterogêneo de sete pacientes, 100% do sexo feminino, na faixa etária entre 24 e 65 anos. As quais foram avaliadas em dois momentos distintos, pré-operatório e após o 21° dia de pós- operatório. Após comparar os dados obtidos, foi possível observar que 100% das pacientes apresentaram limitação de movimento para rotação lateral do ombro e 71,42% para realização da rotação medial; 85,71% para flexão do ombro e 57,14% para o movimento de extensão; 85,71% para abdução do ombro e 57,14% para o movimento de adução. Essas alterações se justificam em consequência da retirada do músculo peitoral e/ou da aponeurose envolvida diretamente na realização dos movimentos, impossibilitando a estabilidade do complexo do ombro. Conclui-se que a mastectomia causa redução da amplitude de movimento e força muscular do membro superior homolateral à cirurgia, em especial da articulação glenoumeral, para os movimentos de flexão, abdução e rotação lateral. Salienta-se ainda que a associação da gameterapia à fisioterapia convencional proporciona de forma lúdica uma melhor adesão ao tratamento, devolvendo ao paciente oncológico independência funcional e qualidade de vida. |
pt_BR |