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Este trabalho, que tem por base a obra O Anticristo (1895), do filósofo Friedrich Nietzs-che, objetiva detalhar a crítica do mesmo em relação a moral cristã. Ao seguirmos o seu pensamento, no qual propõe a transvaloração de todos os valores, Nietzsche nos faz re-fletir acerca da estrutura do valor cristão, o que torna um valor aos olhos cristãos, e se este é favorável a criatividade da vida em si. O objetivo do filósofo, como torna-se percep-tível em suas demais obras, é a evolução do ser humano até o alcance do que ele intitula como Übermensch; isso significa um encontro a sua auto superação, a sua superioridade, a sua independência pessoal. Aqui, será exposto o percurso a ser feito, segundo o filóso-fo, para que se consiga tal avanço, assim como os obstáculos que impedem o homem de alcançar a si próprio, como por exemplo a moral cristã, que o limita e o rebaixa. A sua crí-tica clara e direta ao Cristianismo tem por objetividade a fragilização desta religião, a in-tenção de desmistificar as suas bases e os seus valores, e mostrar que a inserção desta moral na sociedade foi de cunho prejudicial, principalmente em caráter existencial. A mo-ral cristã, segundo Nietzsche, é a falsa verdade implantada, com base metafísica e ali-mentada na fé, que se mostra contra a vida a partir do momento que cria leis que a nega, a rejeita e a distorce. |
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