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O presente trabalho busca apresentar e analisar um caso singular decorrido na comunidade chamada Lagoa do Barro (situada na zona rural do município de Lagoa Seca – PB), também conhecida como São João Batista, em torno do espaço da Casa de Farinha até meados da década passada. Mediante esta intenção primária e embasado teoricamente em autores como Thompson (1981, 2008, 2011), Certeau (2008, 2011, 2012), Nora (1992) dentre outros que pontualmente nos fornecerão suporte de análise; juntamente, à uma pesquisa de campo que incorporou atributos da história oral (pautando-se em entrevistas realizadas com indivíduos que vivenciaram a relação com a casa de farinha), assim como, fontes pictóricas (fotos dos eventos ocorridos nas casas de farinha da comunidade referida); buscaremos construir uma linha de percepção que procure demarcar a emergência-afirmação-decadência do ambiente da casa de farinha enquanto um símbolo de coesão social para a alusiva comunidade. Diante do exposto, salientamos que o referente estudo se direcionou para a percepção da casa de farinha em duas vias: da objetividade à definição simbólica, por conseguinte, construindo uma interpretação sobre o declínio destes espaços como o fomentador de um mal-estar para a comunidade sob investigação, para tanto, traçaremos um percurso que reforçará tal premissa. |
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