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Compreender as representações das feiras nordestinas na musicalidade de Luiz Gonzaga
no período de 1953 a 1958, a partir de três canções nas quais são enfatizados os
principais aspectos culturais da feira nordestina, nos possibilita trabalhar a cultura nas
diferentes representações sociais, de modo a reconhecê-la como lugar social,
principalmente no que concerne ao contexto nordestino. Dialogando com Roger
Chartier, nos utilizaremos da Nova história Cultural como aporte teórico e
metodológico para desenvolver tal compreensão. A musicalidade de Luiz Gonzaga foi e
continua sendo uma expressão de valores, hábitos e modos de vida, que compreende a
feira livre como espaço de representação cultural, retratando um ambiente de relações,
que se expande de um pequeno grupo para a sociedade como um todo. Contudo, é
notório que neste espaço encontram- se as mais diversas relações, principalmente as
comerciais, proporcionando assim, um êxito nas questões econômicas que se mantém
presentes no cotidiano da região nordeste, representando também uma fonte de renda
para as muitas famílias que trabalham nesse meio, e que por meio da análise das
canções, percebe- se a realidade estampada nas mesmas. |
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