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O presente trabalho tem por objetivo discutir o problema do NÃO-SER, no poema, Da
Natureza, de Parmênides de Eléia, e sua recepção no diálogo platônico, o Sofista.
Inicialmente, o referido trabalho irá expor a estrutura do poema, contudo sem ter como
proposta a discussão de aspectos semânticos ou mesmo sintáticos contidos no poema. Com
efeito, o referido trabalho irá se orientar na discussão sobre as vias do conhecimento, contidas
do pensamento parmenidico, neste caso, o SER e o NÃO-SER. Embora, o objeto do trabalho
seja o NÃO-SER e o sua recepção, no diálogo platônico, o Sofista, a proposta de discussão
sobre a outra via do conhecimento contida no poema, justifica-se porque existe uma ligação
lógica, epistemológica e linguística entre as vias, de modo que no desenvolvimento do citado
trabalho irá ser demonstrado estas relações. Em seguida, a apresentação do poema, o presente
trabalho irá discutir a recepção do problema do NÃO-SER, no diálogo platônico, o Sofista.
Demonstrando as diferenças de compreensão tanto por Parmênides, como, por Platão, com
efeito, promover a discussão se o NÃO-SER possui ou não existência. Sendo que, caso, o
NÃO-SER venha ser comprovado sua existência, discutir em que medida, poderá implicar na
impossibilidade do desenvolvimento intelectual do ser cognoscente. Na discussão de análise
sobre a recepção do NÃO-SER, no citado diálogo platônico, o presente trabalho irá expor,
também, os problemas de declarar o que venha a ser compreendido por SER. Em seguida, o
presente trabalho irá discutir a estrutura do enunciado, e suas inferências na relação objeto
cognoscível e o receptor cognocente. Destarte, diante da compreensão do enunciado e suas
relações com os significados dos objetos cognocentes, discutir o problema do erro na
formulação do conhecimento intelectual do ser cognoscente. |
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