Resumo:
Este trabalho aborda o preconceito linguístico na sala de aula, nas turmas do 6º ao 9º ano do ensino fundamental II, da cidade de Sertãozinho – PB. Desse modo, temos como objetivo geral: discutir o preconceito linguístico como mecanismo de inclusão na escola, e como objetivos específicos buscar: refletir acerca da inclusão pela linguagem na escola e apresentar alternativas que trabalham com o preconceito linguístico. Como suporte teórico nos apoiamos em: Antunes (2003), Bagno (2003), Bortoni-Ricardo (2004), PCN (1998), Travaglia (2009), entre outros. Em nossa análise de dados estão destacados diálogos estabelecidos entre a professora e os alunos, nas aulas de língua portuguesa, que expressam a variação linguística em sala de aula e o preconceito contra as variantes não-padronizadas. A metodologia pautou-se em uma pesquisa-campo com uma abordagem qualitativa de caráter descritivo-interpretativo. Diante dos fatos analisados, percebe-se que é fundamental trabalhar a inclusão das variantes diferentes da gramática normativa para amenizar o abismo existente entre o que é considerado padrão e não-padrão no uso da língua.
Descrição:
SILVA, J. M. da. Preconceito linguístico: a exclusão pela linguagem no Ensino Fundamental II. 2017. 25f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Letras)- Universidade Estadual da Paraíba, Guarabira, 2017.