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Introdução: o assoalho pélvico é constituído por músculos, ligamentos e fáscias, que revestem a cavidade pélvica, sendo responsável pela manutenção da continência urinária e fecal, suporte dos órgãos abdominais e pélvicos, auxílio no aumento da pressão intra-abdominal, na respiração e estabilização do tronco, além de permitir o intercurso sexual e o parto. A presença de alterações na estrutura e função do assoalho pélvico pode acarretar o desenvolvimento de algumas disfunções como a incontinência urinária, incontinência fecal, dores pélvicas, prolapsos de órgãos pélvicas e disfunção sexual. O processo de envelhecimento, a gestação, as intervenções cirúrgicas ginecológicas, a constipação e a obesidade são fatores que podem predispor o aparecimento dessas disfunções. Diante disso existe uma crescente busca por novos métodos terapêuticos e diagnósticos para auxiliar na prevenção ou diminuição de disfunções uroginecológicas. Objetivo: avaliar o efeito da manipulação visceral na função dos músculos do assoalho pélvico (MAP). Método: pesquisa do tipo estudo de caso, intervencionista do tipo pré e pós. A amostra do estudo foi composta por uma mulher com 28 anos, com vida sexual iniciada. Resultados: foi verificado um aumento da atividade eletromiográfica dos MAP quando comparados aos músculos oblíquo externo e adutor, passando de 47,85% antes da manipulação, para 54,39% depois da aplicação da técnica, além disso, também foi observado o relaxamento dos MAP, bem como uma melhor pré- contração desta musculatura durante o aumento de pressão intra-abdominal. Conclusão: com a realização do estudo foi possível concluir que a manipulação visceral gera influencia sobre a as características físicas e funcionais dos MAP, porém sugerem-se estudos mais aprofundados possibilitando um conhecimento mais assertivo sobre os efeitos dessa técnica manipulativa. |
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