Resumo:
A morte, enquanto acontecimento natural ao qual todo ser vivo está submetido, tem um tratamento diversificado, sobretudo pelo ser humano, que tende a tratá-la em consonância com a cultura na qual está submetido. Partindo deste princípio, este trabalho faz uma breve incursão aos modos como as culturas ocidentais tratam a morte, as representações e as atitudes do homem em relação ao ato de morrer ao longo do tempo. Amparados em alguns conceitos antropológicos sobre a morte e do processo de morrer, bem como utilizando elementos da filosofia dos cuidados paliativos, objetivamos apresentar neste estudo exploratório e teórico, elementos para uma reflexão sobre a morte e o processo de morrer; e os cuidados paliativos, dentro da lógica das políticas de humanização existentes no país. Tentamos explicar como se dá esse tipo de cuidado, bem como o papel da equipe multidisciplinar para a evolução desse processo, enfatizando a qualidade de vida para os pacientes portadores de doenças crônicas terminais e para os seus familiares, visando um fim de vida com dignidade e autonomia. Esta autonomia está evidente quando falamos do testamento vital que se resume em um documento escrito pelo doente enquanto consciente ou pessoas saudáveis, onde é registrada sua vontade, que se por ventura vier a ficar inabilitado, possa expor o modo de tratamentos ao qual queira ou não ser submetido.
Descrição:
SANTOS, I. P dos. Morte digna, humanização das assistências em saúde e cuidados paliativos: uma interação necessária. 2017. 22f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Psicologia)- Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2017.